Era uma vez uma menina que morava numa aldeia que ficava em algum lugar do Brasil. Amélia é o nome dela, ela defendia a aldeia e todo o seu povo. Certo dia, começaram a aparecer índios doentes. O pajé da tribo disse que existia um remédio para salvar essas pessoas doentes, mas que só era encontrado muito longe, e seria bastante perigoso conseguir esse remédio. O antídoto era uma erva que se encontrava na floresta sombria. Amélia saiu em busca da tão desejada cura com muito cuidado, pois quem já foi lá nunca mais tinha voltado.
Quando Amélia chegou à floresta sombria, ela teve que enfrentar muitas plantas carnívoras, entre tantos perigos. Ela viu que não conseguiria nunca alcançar a erva milagrosa que ficava no interior de uma caverna no centro da floresta. Amélia voltou e contou ao pajé da tribo as dificuldades para se chegar até a caverna.
O pajé entregou a Amélia algumas armas mágicas: uma lança, um escudo e uma flecha mágica. Retornando à floresta, Amélia imobiliza as plantas carnívoras com sua flecha mágica e rapidamente chega à caverna que abrigava a planta milagrosa. Essa planta era guardada por um feiticeiro chamado Zidoro.
Assim que Amélia entrou na caverna, os morcegos mutantes começaram a jogar as fezes em cima de Amélia que se defendeu como seu escudo mágico e usou a lança para cortar tanto os morcegos como os outros mutantes que se aproximavam.
Quando nossa índia menos esperava, o feiticeiro Zidoro aproximou-se e lançou um feitiço em forma de raios sobre Amélia. Nossa heroína, mais rapidamente livrou-se dos raios com o seu escudo mágico. Os raios bateram no escudo e voltaram atingindo o feiticeiro que virou pó no mesmo instante. Pensando que já tinha derrotado o malvado vilão, Amélia encontrou e colheu a erva e depois saiu em disparada em direção da aldeia.
Amélia ia passando por um penhasco quando o feiticeiro novamente apareceu. Escuta-se uma voz:
– Amélia, acerta o coração do feiticeiro com sua flecha mágica. É a única forma de vencê-lo.
Era a voz do pajé da tribo. O problema é que restava apenas uma flecha para Amélia…
Depois de muito combate, finalmente Amélia acertou o coração do malvado com um tiro certeiro utilizando sua derradeira flecha.
Imediatamente tudo se transformou, a floresta sombria voltou a ser como era antes de Zidoro aparecer por lá: uma floresta linda, calma e cheia de belos animais e plantas.
Como Amélia estava com muita fome, ela vai comer algumas frutas quando, de repente, passa um príncipe num cavalo branco e se apaixona por Amélia. O nome do príncipe era Agenor.
Agenor oferece uma carona para Amélia e eles partem em direção à aldeia. Amélia cura todos os doentes do seu povo com a chamada erva milagrosa. Ela também se apaixona pelo príncipe, casa-se com ele e vivem felizes para sempre na aldeia.
(Conto maravilhoso produzido coletivamente pela turma do 6º ano B – Escola Municipal Professora Neuza Medeiros Alves – Jacaraú – PB, 1º bimestre, ano letivo de 2009 – sob orientação do professor Jocélio)